Preciso lutar, pois ainda sinto medo
Quem está seguro do seu lugar e do que faz, que no fundo significa a certeza do que é, não tem medo. A ausência total deste medo se encontra na crença em Deus, mas sosseguem que eu não vou entrar no terreno espiritual.
O lugar e tempo onde mais se constata a insegurança e o medo da criatura "trabalhícia" (empregado, funcionário, gerente, assessor) é uma reunião. A reunião é um processo conhecido na química como entrópico (se refere à desorganização de um Sistema). Os debates em torno de necessidades comuns do dia a dia e projetos se transformam em combates, com os únicos tipos de "tiros" e disparos permitidos em uma reunião:
- ofensas
- lembranças dos erros cometidos pelos colegas
- cobrança de projetos que não se concretizaram
- os "se tivesse dado isto para mim"
- os "eu fiz isso" e "eu fiz aquilo"
- lamentações
- "firmar âncora" (avisar que não vai participar de mais nada)
- diminuir-se para ver se é consolado
- choro
- surto
Não se ria. Isto é uma fonte de exemplos, bons e maus, e necessários. Isto é o ser humano trabalhando. Basta uma maça podre no grupo para fazer aflorar estes comportamentos.
As corporações convivem com tipos insidiosos e desordeiros, provocadores e medíocres devido à lei trabalhista paternalista. Empregado deve trabalhar não para sua realização, não para mostrar algo aos outros, mas para auferir sustento, observar, corrigir-se e GANHAR CONHECIMENTO PARA O PRÓXIMO EMPREGO ou para CONSTRUIR SUA PRÓPRIA OPORTUNIDADE (negócio próprio).
O ideal é trabalhar, trabalhar e desenvolver uma fibra de aço. Desejável e útil seria que TODO empregado se interessasse por psicologia.
Não é preciso hierarquia quando temos amor próprio e respeito por nós mesmos.
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