E depois ? Parou ? Para a maior parte das pessoas, obedecendo ao biológico, e não aos acidentes, dos 30 aos 50 provavelmente se perde os pais. Aos 60, se ainda os tiver, poder-se-á considerar sortudo, e aos 70 um afortunado. E o que sucede ao se perder as raízes ? Amadurecimento total ? Cada um elabora estas perdas de forma coerente com a educação e influências.
Sem nos atermos à perda em si, existe fase de crescimento mental dos 30 ou 35 em diante ?
É no trabalho que notamos se existe ou não este fenômeno.
Os estagnados
Esta categoria é das pessoas imaturas que passam por tudo, e principalmente perdas, e não evoluem.
Os pessimistas
Esta categoria usa as perdas para declarar que tudo é ruim, e só tende a piorar.
Os chorosos
Nesta casta estão os que usam as perdas para se fazerem de coitadinhos (pois não são as perdas os agentes do estado de "coita" mas sim eles mesmos) e obterem benefícios.
Os deprimidos
Estes realmente caem, pois foram educados para não resistirem e se entregarem. Eles precisam de ajuda. Vão passar anos neste estado, adoecendo, ou se levantando como verdadeiros jacarandás.
Os espirituais
Vão aproveitar os reveses e perdas para se voltarem para Deus ou para crenças que acham que vão levá-los até Ele. Depende do grau de dificuldade que poderão suportar.
Conclusão
No ambiente de trabalho, com os anos de convivência, a tendência é o ambiente melhorar, à medida em que a turma vai envelhecendo. O maior problema serão os estagnados, pois não mudam. Quando se perceberem muito mais velhos, ou aposentarem, vão querer correr em busca do tempo perdido, mas será tarde. No trabalho serão mal recebidos e em casa se tornarão chorosos. Sua única saída será a Igreja.
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