domingo, 1 de julho de 2012

Piadinhas, brincadeiras e escárnio

Pelo aspecto repetitivo e maçante, por vezes, o trabalho acaba suscitando o pior do ser humano: as gozações, piadinhas e brincadeiras.

Você é obrigado a uma convivência de anos com pessoas diferentes que vieram de educações diferentes ou até da falta delas. Para passar o tempo, para suportar aqueles insuportáveis, o trabalhador desenvolve um ESCUDO. Ou seja, ao encontrar e cruzar pelos corredores, e até dentro da própria sala de trabalho, o trabalhador deixa sair de sua boca uma frase repetitiva, como: ô atleticano, ô irmão do caolho, ô princesa, ô viado.

Isto é uma defesa. E defesa se usa quando se teme um ataque. Certas gracinhas como as citadas são de defesa. Outras são de admiração, outras de falsa humildade. Onde se manifesta a defesa, por detrás existe o medo. O mais correto é saudar a pessoa com um bom dia, um boa tarde, como vai e o nome da pessoa. Estes usos estão se perdendo devido à SOCIEDADE DO ESCÁRNIO.

O Youtube é um exemplo confirmador deste escárnio. Ao invés de procurar curiosidades úteis ou aulas, nossos filhos e até colegas procuram aqueles vídeos de "cassetadas", acidentes, gente sendo humilhada, situações dando algo de errado.

SOCIEDADE DO ESCÁRNIO

Esta época, mais ou menos desde o fim dos anos 90, está sendo dominada pelas besteiras, pela música ruim, pelos livros ruins, por professores ruins, por gerentes ruins e por colegas ruins. O que prevalece é a gozação e a ignorância.

Já vimos a gozação constante provocar agressões que poderiam ter terminado em morte. Casos reais.

A solução

Conviva com os gozadores e escarnecedores com precaução e reserva, mas não se misture com eles. Procure os bons valores das músicas até o fim doa nos 80, os livros clássicos que fizeram a bagagem de cultura de nossos pais e ensine isto aos seus filhos. Afaste-se dos torpedos e conversas inúteis dos celulares e dos livros de auto-ajuda que vendem muito. E sobretudo:

PENSE