segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O boicote aos terceirizados

O terceirizado também é um empregado da empresa. Não tem os mesmos benefícios, e por isto sua situação é pior. A cada período de tempo é obrigado a enfrentar um contexto diferente.

Por que surgiu a terceirização ?

Entre vários motivos existe o mais comprometedor. Não acostumados a um ritmo empresarial vigente nos últimos 10 anos, os empregados de empresas grandes se viram acuados diante de exigências crescentes de qualidade e de tempo de execução, necessários para enfrentar a concorrência. Pois bem, questionados sobre o que estava errado em seu trabalho, que provocava baixa produtividade e atrasos, todos apontavam para a falta de pessoal.

Ora, contratar mais gente para a folha, com ônus de responsabilidade trabalhista, risco de processos e rotatividade, os empresários preferem contratar terceirizados. Não é propriamente uma isenção de responsabilidade, mas a dispensa destes pelo menos não recebe o desgastado e quase ilegal rótulo de demissão. Esta palavra está sendo banida do dicionário das empresas. Portanto, um terceirizado, quando não necessário, é dispensado. A firma que o mantém o realoca em outro lugar.

O Boicote

Mas as empresas cujo pessoal reivindicou estes terceirizados também tem empregados "intrigueiros" e invejosos. Eles pediram tal coisa, mas morrem de ciúmes. É uma forma de expressão do velho ditado:

NÃO FAZ E NÃO DEIXA NINGUÉM FAZER

Como a cadeia de dependência se apóia nos empregados da empresa, eles não passam, ou passam informações erradas aos terceirizados, torcendo para que estes se deem mal. Não é preciso falar mais nada. Isto aponta para a maldade humana, e sua natureza ruim.

A natureza do trabalho

Para compreender esta situação, basta que os trabalhadores tenham em mente o seguinte:

NO TRABALHO, NÃO TENHA MUITAS ILUSÕES

Trabalho é só trabalho.


domingo, 1 de julho de 2012

Piadinhas, brincadeiras e escárnio

Pelo aspecto repetitivo e maçante, por vezes, o trabalho acaba suscitando o pior do ser humano: as gozações, piadinhas e brincadeiras.

Você é obrigado a uma convivência de anos com pessoas diferentes que vieram de educações diferentes ou até da falta delas. Para passar o tempo, para suportar aqueles insuportáveis, o trabalhador desenvolve um ESCUDO. Ou seja, ao encontrar e cruzar pelos corredores, e até dentro da própria sala de trabalho, o trabalhador deixa sair de sua boca uma frase repetitiva, como: ô atleticano, ô irmão do caolho, ô princesa, ô viado.

Isto é uma defesa. E defesa se usa quando se teme um ataque. Certas gracinhas como as citadas são de defesa. Outras são de admiração, outras de falsa humildade. Onde se manifesta a defesa, por detrás existe o medo. O mais correto é saudar a pessoa com um bom dia, um boa tarde, como vai e o nome da pessoa. Estes usos estão se perdendo devido à SOCIEDADE DO ESCÁRNIO.

O Youtube é um exemplo confirmador deste escárnio. Ao invés de procurar curiosidades úteis ou aulas, nossos filhos e até colegas procuram aqueles vídeos de "cassetadas", acidentes, gente sendo humilhada, situações dando algo de errado.

SOCIEDADE DO ESCÁRNIO

Esta época, mais ou menos desde o fim dos anos 90, está sendo dominada pelas besteiras, pela música ruim, pelos livros ruins, por professores ruins, por gerentes ruins e por colegas ruins. O que prevalece é a gozação e a ignorância.

Já vimos a gozação constante provocar agressões que poderiam ter terminado em morte. Casos reais.

A solução

Conviva com os gozadores e escarnecedores com precaução e reserva, mas não se misture com eles. Procure os bons valores das músicas até o fim doa nos 80, os livros clássicos que fizeram a bagagem de cultura de nossos pais e ensine isto aos seus filhos. Afaste-se dos torpedos e conversas inúteis dos celulares e dos livros de auto-ajuda que vendem muito. E sobretudo:

PENSE